Hoje, ao almoço, com o Jojó em casa da tia e o Marquitos a dormir, a conversa com o Sammy foi interessante. Aqui ficam alguns bocaditos das trocas de palavras à mesa.
(temos o hábito de orar de mãos dadas na hora das refeições)
- Isto é uma roda pequena, pois é?
- Somos só nós os dois, filho!...
- Eu queria fazer uma roda grande.
(...)
(falando do tempo em que eu era pequena)
- Eu lembro-me, mamã!
- Não te podes lembrar, ainda não eras nascido.
- Lembro-me sim, estava na tua barriga!
- Não, filho... quando a mamã era pequena ainda não havia Samuel na barriga.
- Aonde é que eu estava?
- Eras um sonho de Deus.
- Estava na barriga Dele?
(...)
- A bola do Faísca rebentou. Foi um furo. Ficou com um buraco na boca do faísca.(...) Sabes aquele carro do filme que anda para trás sem olhar?
(...)
- O Dia do Menino está quase, pois está?
- É no domingo, no dia em que vamos à Escola Dominical.- informei eu
(falei-lhe ontem sobre o Oceanário e ele ficou cheio de vontade de lá ir. Hoje o assunto voltou)
- Podemos comprar lá um tubarão?
- Não.
- Porquê?
- Porque o tubarão é muito grande, não se pode ter um em casa.
- Podemos comprar 4 peixinhos?
- Lá acho que não há peixes para vender, só para ver.
- E depois o novo peixe não vai morrer outra vez? (...) Já sei! Vamos escolher o peixe ao Oceanário e depois vamos comprar a outo síteo.
(...)
Enquanto rabiscava no meu bloco para a lista das compras.
- Se quiseres podes desenhar aquilo que precisamos de comprar.
- Eu estou a escrever! Estou a escrever letras à minha maneira!
(...)
A sobremesa foi gelado de baunilha e noz com chantily e caramelo. Ele exclamou:
- Assim é ainda mais mellhor bom!
No final da tarde, depois da ída ao parque e de escalar muitos montes de areia e de rastejar neles ( e eu que deixei a máquina em casa!), ao ver a banheira encher para o banho saiu-se com esta:
- Ena pá! Um banho de esponja!
- De espuma, filho!
- Isto é especial, não é?
"Tu e o Sol". Assistimos ao seu lançamento num sábado de manhã, na Capu. Conta-nos a história de uma simples Papoila que a dada altura se tornou vaidosa e orgulhosa, achando-se muito bonita e importante, afastando com a vaidade, a mentira e a insensibiliade os seus amigos, o Cão, a Borboleta Azul, o Passarinho Verde, o Coelho e até o Sol. Relembra-nos o poder das palavras, em como precisamos uns dos outros e do cuidado e presença diária de Deus. Uma história comum, que fala de atitudes e sentimentos tão reais em nós. 
"O Rei das Palavras". É já um dos meus preferidos. Com ilustrações ricas e uma linguagem simples, conta a história do Rei dos reis, que governava o Seu reino não através da força ou das armas, mas por meio da Sua poderosa Palavra. Através das palavras tudo criou e presenteou as pessoas com algumas palavras preciosas: Amigo, o que o Rei desejava ser delas; Bondade, o que elas deveriam distribuir umas às outras; e Obedíência, o que o Rei esperava das pessoas para com Ele. Mas as pessoas transformaram estas palavras na palavra Maldade e não quiseram saber do Rei que continuou a amá-las mesmo assim. O Rei decidiu então enviar o Príncipe, Seu Filho, para ensinar novas e poderosas palavras às pessoas: Amor, Esperança e Paz. Estas palavras transformaram o reino e devido a elas o Príncipe foi morto. Mas o Rei que governava pelas palavras fez valer o poder de uma palavra muito especial: Vida! E fez o Príncipe viver novamente.
