quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

31 dezembro

12 anos. As palavras são curtas para a mistura de emoções que dançam cá dentro. Tão denso que se tentasse escrever sairia algo desalinhado, com toda a certeza.
O menino que começou a ensinar-me esta coisa de ser mãe faz anos hoje. Chegou antes do tempo. Manteve-me no hospital na passagem de ano e durante uma semana. Deus quis dizer-me logo desde o início que isto de ser mãe não é tarefa para se enfrentar sem Ele.
 
Por aqui, preparamos o adeus ao ano que está a findar e celebramos a vida do primogénito. Quando as coisas acalmarem tento pôr em palavras isto de ser mãe de um menino que está a ficar crescido.

 

Indiana Jones e os salteadores da arca perdida


Estrear os filhos e a sobrinha L no mundo de aventuras do Indiana Jones.
Recordar a festa que era ver um filme dele na RTP à noite, quando era miúda. Sentir alguns receios e emoções, agora noutras caras. O tempo é a coisa mais breve e entrelaçada que existe e é tão bonito partilhá-lo com os que mais amamos.

quando a noite cai...

Gosto especialmente das noites luminosas de dezembro. Da forma como as luzes brilham dentro e fora de casa. Das ruas desertas e frescas, a cheirar a lareira.
Quando a casa dorme, pego tranquilamente numa chávena de chá e agradeço os dias que Deus, em graça, nos tem dado. Pelas coisas que quase damos por adquiridas, como termos o que comer, o que vestir, um lar para nos abrigarmos e ajudar a crescer, paz, saúde. Porque não há nada de banal nisto. O nosso coração é que por vezes é pequeno e os nossos olhos pouco alcançam.
 


 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

inverno

há árvores despidas neste ano que termina. lembram-me da necessidade que temos de tirarmos as roupas que carregamos. de nos escondermos menos. do receio que temos de nos dar a outros. de sermos vistos como realmente somos. do quanto precisamos estar vazios para ser realmente cheios. de que ter nada é muitas vezes ter tudo. de que há uma beleza extraordinária na transparência e na vulnerabilidade. e, depois, o mais difícil ainda. saber acolher quem se deixa ver.
 


mini bolos de especiarias para o lanche

 


companhia na cozinha

Ter uma vozinha a acompanhar o preparar das refeições, que me deixa testemunhar em silêncio as suas aventuras.
Ah... o quanto eu gosto disto!
 

ainda há filmes doces no cinema.

com amor

 
O filho caçula passou grande parte do seu tempo livre deste mês a escrever cartas para dar e prendas com materiais reciclados. As palavras que escreveu revelaram mais uma vez o quão atento e doce é e os robots construídos tiveram sem dúvida a sua marca. O pai recebeu um especial. Um robot sem cabeça! É impossível estar mal disposto com este miúdo.
 

aviso rosa


A cameleira cá de casa diz-nos que passou mais um ano. Está em flor outra vez.

dar-lhes livros durante o jantar.

Saborear palavras à mesa. Coisa boa.
 

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

tempo.


Passar umas noites de volta da história da Ti Fam e recordar a primeira vez que a li e contei há 16 anos atrás, num retiro. Rever as faces das crianças na altura. Algumas delas, agora casadas e com filhos.

Ele veio!


Emanuel. Deus connosco.
A verdade que nos abraça de forma extraordinária.

inverno


lembrar o natal.

 

ebf natal
















finais de tarde de domingo

atravessar esta ponte ao final de tarde. relembrar a manhã simples. a Palavra, as vozes das crianças. o almoço com amigos que nos fazem sentir em casa.
 




entregar este grupo nas mãos do Deus de graça


"Faze-nos voltar, ó Deus!

Escuta-nos, Pastor fiel
Tu que estás entronizado na Tua glória
Escuta-nos, Pastor fiel!

Nosso mal foi contra Ti
O pecado que rejeita a Tua presença
Nosso mal foi contra Ti.

Faze-nos voltar, ó Deus!
Faze resplandecer o Teu rosto
Faze-nos voltar, ó Deus!"

menos uma mão para fazer lego.

quando a noite se alonga...


 
Dar a cada um dos filhos, na hora de dormir, um cartão. Saltos de alegria e gritos de contentamento.
Todos para o carro, de pijama, para ver as luzes de Natal nas ruas de Lisboa. "Candy canes" na mão, mantas e almofadas. Aqui vamos nós!
[o filho sonecas viu mais luzes em sonhos.]