terça-feira, 27 de setembro de 2016

manhãs tranquilas.








o céu e as suas variações no 1º dia de outono







ensaio de garagem

[tenho a certeza que a vizinha está feliz]

persistir.


Desmanchou e começou do zero. Fez a base e continuou com uma paciência toda especial, durante horas. No dia seguinte, acordou mais cedo do que o habitual e sentou-se novamente na mesa. O dia passou e chegou outro e continua a acrescentar peças. De vez em quando, chama para me explicar o que fez.





sexta-feira, 23 de setembro de 2016

a reviravolta

O ano escolar começou com meninos entusiasmados, mas... a semana foi cheia de emoções fortes.
No primeiro dia de aulas o Marquitos apanhou uma virose. Parece que anda uma correr as escolas da zona. Os dias desta semana foram passados em casa, às vezes algumas horas na escola, a vomitar no caminho para casa, no hospital, a chorar com dores. Continua a recuperar.
Entretanto, porque um filho de molho não era suficiente, o Samuel vem também para casa cheio de dores nas articulações, pernas e braços. Após um dia de espera e de não haver melhoras, vamos ao hospital. [Ele está a ser seguido no hospital desde o internamento devido a uma miosite viral no final de fevereiro.] As análises ao sangue mostraram que os valores indicadores da miosite estão acima do normal. Já estavam na semana anterior, mas estão ainda mais elevados agora. Repouso e nada de exercício físico. Dias em casa e esperar até ao início da próxima semana para falar com a pediatra que o segue.
No mesmo dia o Jójó chega a casa, após uma aula de educação física, a coxear, aflito de um joelho.
Mas não é tudo, o Marcos, que sim, já estava com uma virose, ganha por acréscimo um torcicolo. Um prato cheio! Noites sem dormir, massagens, chá e torradas, pomadas e comprimidos, estudar e fazer trabalhos em casa. Lá pelo meio, o meu pai, que passou umas boas horas a arranjar-nos a mesa da cozinha que já tem muitas décadas em cima e, talvez por isso, parecesse mais uma rampa do que uma mesa, cortou um dedo. O sangue jorrava por todos os lados, enquanto o Sammy chorava com dores enrolado no sofá, o Marcos agarrava-se à barriga na casa de banho e o Jojó pegava numa canadiana para perceber o que se passava. E o sino, o sino a tocar. Ufa. Pausa para respirar.
Já mencionei que o Tim está fora em trabalho?







Há dias gigantes. Sabe ainda melhor olhar o céu ao final da tarde e lembrar que os nossos dias estão todos nas mãos do Criador. Fechamos os olhos e confiamos.


Ouve-se o sino. Outra vez.


novo ano escolar




7º, 5º e 3º ano respetivamente.
Houve um tempo em que tinha os três na mesma escola. Parte de mim anseia pelo o dia em que isso acontecerá novamente.
Por agora, o Jónatas junta-se ao Samuel na escola dos grandes, enquanto o Marcos fica pela primeira vez na escola sem os manos, mas regressa à turma onde ficaram os colegas da pré e onde também estão os colegas do futebol. Quem  o recebe é a professor de 4º ano do Samuel, que conhecemos bem.
O Jojó estreia-se com a prima na escola nova, que já não lhe é estranha e onde conhece e tem amigos em todos os anos. Foi uma mudança feita com entusiasmo. Conseguiu ficar com a maioria dos melhores amigos na turma, com a prima e ainda tem como diretor de turma alguém que conhecemos. Tantos motivos para darmos graças. No dia da apresentação a turma do Jojó, preparada para entrar no portão de uma nova escola, pareceu-me toda mais crescida. Tive vontade de dar um abraço a cada um deles. O tempo tem asas.
Na noite anterior ao primeiro dia de aulas, ouvi o Sammy a dizer ao Jojó: "Amanhã vais ter um bilhetinho escrito. Quando eu fui para o 5º ano a mamã também me escreveu."
Foi? Ups. E lá fui eu, depois de todos estarem a dormir, escrever um recadinho para cada um e deixar na mesa do pequeno almoço.

o quintal da titi





tornar uma manhã de exames agradável




postal do Criador

A sis fez anos. Terminámos o dia ao pé do mar.