sábado, 28 de fevereiro de 2009

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[photo by Sammy]
Alguns continuam a interrogar-se sobre onde andámos entre os dias 22 e 24. Pois bem, chegou a hora da grande revelação. Estivémos aqui e a experiência foi tão rica e o tempo tão agradável que eu e a sis resolvemos criar um espaço para contar e partilhar algumas das coisas que vivemos, observámos e sentimos. Assim vão poder acompanhar a experiência devagar e ver algumas das centenas de fotografias tiradas. Onde? No nosso novo canto "Onde o tempo pára" , a partir da próxima terça- feira.

Para ti

Já te disse o quanto gosto de ti? Já?!? Gosto, gosto, gosto, gosto. Muito, muito, muito, muito. Pronto, tenho dito.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Quinta- feira

Os nossos fantoches vão caminhando devagar. Já temos mais uma personagem: o pirata bem disposto! Ainda falta pintar a caveira no chapéu (não conseguimos abrir a latinha de tinta branca) e arranjar o botão certo para ser pintado e fazer de nariz.

Pirata:
  • pintámos o cabo de uma colher de pau às riscas
  • desenhámos os olhos e a boca
  • colámos bocadinhos de lã para o cabelo
  • fizémos um chapéu em feltro cinzento
  • desenhámos e cortámos o corpo em cartolina branca e depois pintámos
  • fizémos uma pála para o olho também em feltro
  • o laço com um tecido às bolinhas
  • a espada e o cinto em cartolina, usando brilhantes dourados para a fivela.
  • falta então um botão para fazer de nariz (esta foi a nossa opção, mas pode ser feito com outro material ou apenas desenhado) e pintar uma caveira no chapéu.

Barco:

  • aproveitámos uma embalagem de plástico e pusémos fita cola para lhe darmos a forma que desejávamos (ideia do Sammy)
  • uma palhinha preta e uma vela feita em tecido. (simples!)
Teatrinho:

Bem, este ainda não é o teatrinho com que sonhávamos, queremos que os miúdos façam um com uma caixa grande e que sejam eles a decorar tudo, mas como o Sammy me pediu um, fiz de surpresa um mini, com uma caixa mais pequena. De um lado desenhei uma árvore e do outro colei umas nuvens com algodão.

Pintura livre debaixo do olhar curioso do Flippy...Esta é a nova "casa" do Jojó: o armário da cozinha, onde passa bons minutos a arrumar? Pois, ele diz que sim! O mano lá lhe vai abrindo a porta volta e meia.
O Marquitos corre tudo sem parar, parece que ganhou uma nova energia. Já me tinha esquecido com é engraçado vê-los a começar a andar de bracinhos abertos, cheios de curiosidade e com uma carita de contentamente pela nova conquista de independência.
Esta semana despedimo-nos de "O Pedro e o Lobo" com os cartazes que a sis nos deu. Acho que já sei o que lhes gostava de apresentar na próxima semana, fiquem por perto.
E há sempre um que não resiste o dia todo...

Inseparáveis





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Novamente em casa

Estamos de volta! Cansados, mas muito felizes e gratos pelo tempo que passámos estes dias.
O dia de hoje foi essencialmente passado a: arrumar as malas, tratar da roupa e colocar alguma ordem na casa (na medida do possível), matar saudadecas do Flippy, recordar os últimos dias com os filhotes e ouvi-los falar acerca do que vivemos a toda a hora, olhar para as pequenas preciosidades trazidas e milhentas fotos e a desejar muito voltar. Sobre o local onde estivémos falar-vos-ei amanhã.A tarde foi em grande parte centrada no Marcos que recomeçou a andar. Tinha começado a façanha no início de Dezembro, mas devido a um susto que apanhara no Natal, havia ficado com receio de se aventurar novamente. Agora não quer outra coisa! Levantar, andar, mudar de direcção, recuar, sentar e levantar novamente, fugir de nós... não pára! Nós fizémos a festa e deliciámo-nos a observar o seu entusiasmo e alegria.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Um passeio matinal

Ontem (sábado), eu, o Sammy e o Jojó saímos cedinho de casa, deixando o Timóteo e o Marquitos ainda a dormir e metemos pés ao caminho. Fomos a pé comprar pão fresco e ainda andámos alguns kilómetros. A frescura da manhã ainda se sentia e o bairro parecia tardar em despertar. Seguimos caminho de olhos bem abertos e ouvidos atentos. Incrível a quantidade de pequenas coisas que encontramos e ouvimos se dermos um pouco de atenção ao caminho que percorremos. Avistámos a gata amiga do nosso Flippy que diariamente vem ter com ele, fielmente, à mesma hora, apanhámos malmequeres, papoilas, alecrim e outras preciosidades que foram colocadas num saco especial até casa, vimos formigas e abelhas atarefadas, ouvimos pássaros cantar e, conforme a hora avançava pessoas espreitavam nas janelas e pequenas lojas eram abertas. As flores sarapintaram o nosso caminho até à padaria, assim como as laranjeiras carregadas. Os olhinhos dos meus filhotes foram atentos todo o percurso e a quase tudo lhes chamava a atenção.





Lembro-me do meu pai sempre me chamar a atenção quando passávamos por campos de papoilas. É uma flor especial para mim, juntamente com o malmequer.


Foi bom chegar a casa com alguns tesouros e com uma msitura de cheiros, pão e broa acabados de fazer e o cheiro do alecrim. Foi um pequeno-almoço em família, descontraído e calmo.



O dia foi passado a fazer algo que cada vez gosto menos: malas. É que com o passar do tempo e o crescimento numérico da família a bagagem parece não ter fim, por mais económica que tente ser. Os meninos escolheram e prepararam as suas coisas de rosto visivelmente satisfeito e disseram vezes sem conta que hoje ía ser o melhor dia! O meu amor deu-nos música, sempre acompanhado de perto por dois olhinhos curiosos.
Vamos ausentar-nos durante uns dias com a sis e Tiagão e refugiar-nos no meio da natureza e silêncio. Oh, sim... estou desejosa!

Aventuras diárias


O conforto de estarmos juntos em casa é algo terrivelmente delicioso e as peripécias são inúmeras. Ah... o à vontade do lar! Vestir três crianças pode por vezes transformar-se numa grande aventura. Uma foge e é agarrada por um pé, uma pula para longe imitando o cavalinho, a outra salta e bate com a cabeça no nosso queixo, outra chora e grita "Não quero vestir!" e ainda há uma que fica com a camisola entalada na cabeça e grita "Socorro!"
Outra aventura diária, não menos emocionante que a anterior, é fazer a nossa cama. A cama dos pais parece ter uma atracção irresistível. Talvez pelo seu tamanho ou simplesmente por ser a cama dos papás. Atrai-os a meio da noite, altura em que chegam de mansinho e se enroscam ao nosso lado e de dia, na hora de a fazer é quando mais apetece saltar e brincar em cima dela, dificultando na medida do possível os meus esforços de colocar a colcha e almofadas.Quem disse que a vida de uma mãe é monótona?

teens` meeting