De Lisboa, pela linha até ao Guincho. Esta foi a primeira parte da nosso passeio não planeado. Soube bem viajar sempre com o mar do nosso lado. Ficar muitos dias sem ver mar não me faz bem. Se calhar tem algo a ver com o ter crescido sempre a olhar o rio Tejo, até aos meus 18 anos. Talvez. O facto é que o mar faz-me falta. Completa-me, de uma forma que não sei explicar.
Pelo caminho encontrámos algumas casas e palacetes abandonados. Quanta história escondida dentro de cada um...
Parámos na Boca do Inferno, em Cascais. Era um dos locais ao qual o meu pai sempre levava os missionários que ficavam em nossa casa quando eu era miúda. Na altura o nome assustava-me e muitos filmes passavam na minha cabeça enquanto por lá andava. Agora, contemplo deslumbrada.
Conhecemos um senhor que apanha estrelas do mar. O seu ofício, tirar as estrelas do oceno para morrerem, pintá-las e vende-las não me cativou, mas foi interessante ter por alguns segundos uma na mão.
A melhor surpresa avistámos no próprio mar. Muitos golfinhos no nosso horizonte a saltar. E lá fui eu relembrada da falta que uma outra objectiva para a máquina me faz. Conseguem ver um pouco à direita na foto abaixo algo na água? Pois bem, um golfinho visto ao longe é assim.
continua...
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