Ontem, ao chegar da escola, o Sammy contou-me a história que tinha ouvido: "O capuchinho vermelho". Contou com muito cuidado, detalhadamente e sempre muito expressivo, naquele jeitinho tão dele. "...Porque é qe tens as unhas tão grandes avozinha? É para te segurar bem! E a menina viu que não era a avozinha. Porque as avozinhas são simpáticas..."
O Jojó olhava com atenção para o pequeno monitor, enquanto o mano jogava um jogo no computador. De repente ouviu-se uma voz, após o Sammy ter ganho qualquer coisa, que gritou: "Urra! Urra!" O Jojó repetiu prontamente: "Burra! Burra!"
O Jojó estava a fazer um disparate qualquer e eu ía repreendê-lo:
- Ai...
- A conversa!...- continuou ele a cantar.
Explicava eu há uns tempos ao Jojó a razão de não podermos dar a palheta da viola ao Marcos.
- A palheta é muito pequena filho. Não se pode dar ao mano porque ele põe na boca e pode engolir. E depois...
- Depois eu não posso tocar!- terminou ele.
Enquanto secava o cabelo ao Sammy:
- Mamã, já está?- perguntou-me ele.
- Não.
- Mas já devia estar, é que eu já estou a sentir-me quente.
Sammy:
"Ser amigo é sermos amigos! É dar um abraço!"
2 comentários:
ohhhh estou a imagina-los a dizer essas coisas!!! que máximo!
beijinhos....... da tia shana
É a vantagem de ter como profissão, mãe a tempo inteiro... As coisas que eu perco do meu filho...Ele também diz umas engraçadas, mas a memória e falta de tempo acabam por "apagá-las"!!
As maravilhosas "pérolas" que dizem, e tão crescidos que estão a ficar...
Nessa
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