quarta-feira, 15 de abril de 2015

quando o telefone toca...


 
Sentir a luz do sol a entrar de manhã pela casa dentro é um dos meus momentos preferidos do dia. Uma nova manhã. Fidelidade de Deus estampada. Selo de graça carimbado. Sorrisos sonolentos a rondar pela casa. Os primeiros abraços. O cheiro a café e a torradas. Uma imensidão de oportunidades para amar e refletir o amor perfeito de Cristo. Um começo sereno.
O telefone toca. Era a minha mãe. Tivemos que nos dirigir ao hospital com o meu pai. Um momento. É tudo o que é necessário para os planos do nosso dia mudarem. Para a tranquilidade dar lugar a alguma agitação. Para vermos o curso do dia saltar-nos das mãos.
 



Frágeis. É o que somos. Nas mãos de um Criador que tudo pode e sabe, em contraste a nós. Ainda temos a tola ilusão de que controlamos alguma coisa?
Vida. Ele a dá, Ele a tira. Tudo no Seu tempo, que dança de forma perfeita com o Seu plano tão maior que eu e tu. Somos pó. Ainda assim, Ele nos ama com amor eterno. Renova a Sua graça para connosco a cada dia que nasce. Faz o sol entrar pela nossa casa, lembrando que não há nada que O apanhe de surpresa, que está presente, sempre, a cada instante e que nEle podemos inteiramente descansar e confiar. Aquieta a tua alma e traz à memória que Ele é Deus. Deus fiel. E a agitação vai.

1 comentário:

Raquel Henriques disse...

Rute, como está o teu pai?