No sábado de manhã o Jojó teve um jogo fora e a concentração era às 7:30. Por norma fazemos as maluquices todos juntos, mas desta vez fiquei em casa com o mais novo, até porque tinha coisas para preparar para o dia seguinte. Tomámos o pequeno-almoço tranquilamente. Entre uma dentada e outra partilhou histórias da escola. Aquelas coisas preciosas e importantíssimas que eles sabem contar tão bem. Seguiram-se as leituras matinais, uma chávena de café e ver um livro de infância em novas mãos, tão pequenas quanto as minhas noutra era. Porque a minha infância está tão viva em mim quanto distante. Engraçado como o facto de senti-la cada vez mais longe, "há tanto tempo atrás", não apaga os cheiros, nem as lembranças e gratidão da mesma. Como se lê no livro que o Marcos segura: "Deus cuida de mim!" Isso basta.
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