Lembro-me de na minha infância, quando estava em casa doente, levar um molhe grande de livros para cima da minha cama. Aconchegar-me entre almofadas e embrulhar-me noutros mundos durante tempos a fio. Ali ficava.
O Marcos, quando está de molho, gosta de algo semelhante. Escolhe alguns livros e pede para eu lhe ler na nossa cama. No fim de semana passado foi assim e o Jojó leu para nós.
Continuo a achar que a coisa boa de ter um filho doente é a forma mais pacata com que o tempo parece passar. Dá-se prioridades às coisas certas. E definitivamente, nestas alturas, fazer a cama não é uma delas.
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