sexta-feira, 18 de abril de 2014

nEle tenho vida.



Dentro de mim moram trevas
Dentro de mim não há bem
Se o meu ventre se contorce
É por já não saber quem...
Poderá ser meu cajado
Espada, escudo, bom soldado
Carregar tamanho fardo não posso eu nem mais ninguém.
De boca cheia confesso que me deleito no perdão
De peito inflamado afirmo infinita compaixão
Mas em meu coração cerrado
Só se irriga o vil pecado
E dele estou pejado, está cheio meu coração.

Fui quebrado, mas redimido
Pela graça não fui eu na cruz pregado
Fui sepultado, mas logo erguido
Por meu Senhor Jesus hoje estou perdoado.

Nas trevas procurei auxílio
Nelas compaixão busquei
Perguntando o que era amor
Porque eu de amor nada sei
Mesmo tendo-me por amado
Às costas vi-me carregado
E esse amor tão desejado, hoje é minha doce lei.
Agora gozo infinito, alegria eternal
Sei que me esperam, pacientes
Lá na cidade divinal
Onde o que se achou quebrado
Será por fim consertado
E até eu condenado
Viverei livre do mal.

Sem comentários: