sexta-feira, 29 de março de 2013

good friday

um dia que começou igual aos outros e acabou mudando o rumo da história. o dia em que Ele morreu e assim nos deu vida plena através dEle. a hora mais escura trouxe uma luz vitoriosa. plano de Deus cumprido.
quando olho para a perfeição, amor e fidelidade do meu Salvador sinto-me tão pequena, tão fraca em mim mesma.
na cruz Ele levou o meu terrível pecado. oro para que a gratidão esteja presente em cada dia do meu viver e que o meu amor por Ele cresça mais e mais.
 


Rock of Ages, cleft for me,
Let me hide myself in Thee;
Let the water and the blood,
From Thy wounded side which flowed,
Be of sin the double cure,
Save from wrath and make me pure.

Not the labor of my hands
Can fulfill Thy law’s demands;
Could my zeal no respite know,
Could my tears forever flow,
All for sin could not atone;
Thou must save, and Thou alone.

Nothing in my hand i bring,
Simply to Thy cross i cling;
Naked, come to Thee for dress;
Helpless, look to Thee for grace;
Foul, i to the fountain fly;
Wash me, Savior, or i die.

While i draw this fleeting breath,
When my eyes shall close in death,
When i rise to worlds unknown,
And behold Thee on Thy throne,
Rock of Ages, cleft for me,
Let me hide myself in Thee.

quarta-feira, 20 de março de 2013

histórias que ficaram lá atrás...

 
Passei uma tarde com os meus pais. Foi uma tarde de histórias de outros tempos, dos dias em que moravam com o meu mano no Luxemburgo e Inglaterra, voltando mais atrás, onde tudo começou, na Farinha Branca. Algumas delas eu já oiço desde miúda, mas é sempre como se as estivesse a ouvir pela primeira vez e o entusiasmo e brilho nos olhos que eles têm ao contá-las tem sempre a mesma intensidade.
O dia em que o meu pai chegou de comboio ao Luxemburgo e viu neve pela primeira vez, o momento em que a vizinha informou que era necessário limpar a neve do passeio à frente da casa, a roupa que a minha mãe estendeu em Outubro na rua e acordou com ar de bacalhau seco [percebeu então que a roupa lá só era colocada na rua no Verão] e as palavras que os emigrantes inventavam entre eles, como: granier [sótão], pubela [balde do lixo], vacanças [férias], briquetches ["carvão"] ou caixa da maladia [baixa médica].
A minha mãe teve um patrão que insistia em mostrar-lhe pinturas de quadros que a deixavam corada. Era a natureza, dizia ele. [despediu-se] Também teve outro, um velhote de 80 anos, que lhe pedia um beijo sempre que a via.
O meu mano levou sempre emoção ao dia a dia dos meus pais. Volta e meia ia brincar para casa de um amigo e esquecia-se de avisar, como certa vez em que foi para Alemanha, ali ao lado. Esta mania de "fugir" já vinha de longe, pois com 3 anos, na Farinha Branca, onde se vivia de porta aberta, tinha o hábito de escapar enquanto a minha mãe costurava. Quando ela dava por isso, lá tinha de lhe seguir o rasto na terra para o descobrir. Por norma ia ter a casa da prima Teles, que gostava muito de brincar com ele. Mas, a situação tornou-se mais enigmática, quando ao ver que o seu rasto era facilmente seguido, começou a caminhar pelas ervas. Gaiato esperto. Por Deus, escapou a poços e outras armadilhas. Devido a esta tendência de abalar sozinho, a minha mãe, com o meu pai na Guiné na altura, começou a assustá-lo com a polícia, dizendo que esta o podia levar. Parece que resultou, pois anos mais tarde, já no Luxemburgo, certa vez desceu a rua quase a rebolar com a bicicleta, após um carro da polícia ter passado por ele. Aterrou à porta de casa e estragou a campainha com a aflição.
Nessa altura os cereais e os iogurtes eram alimentos estranhos e, apesar da insistência do meu irmão, que dizia que era o que os colegas comiam ao pequeno-almoço, o meu pai teve receio e achou que aquilo não devia ser de fiar.
Em Inglaterra ficaram sem boleia para retornar à missão onde estudavam, após irem jantar a casa de uns amigos. Pediram à minha mãe e mano para darem um passo à frente e pedirem boleia, enquanto os restantes se escondiam. Regressaram à missão num jaguar, a velocidades alucinantes, dirigido por um hippy rico.
Ainda em terras britânicas, o meu mano e um amigo entraram num carro desconhecido para indicar onde era um determinado local. Regressaram a casa com a  polícia.
Nessa altura, tinham uns vizinhos holandeses que andavam em casa como vieram ao mundo, totalmente nus. Quando a minha mãe descobriu, o meu mano deixou de ir a casa do colega, pois está claro.
Ah... e há episódios ainda mais emocionantes. Numa próxima vez....
Não tenho dúvidas. As aventuras dos meus pais davam um livro.

final de dia

Os finais de tarde vão sendo mais suaves e amenos. A luz desce convidando a entrar em casa.
À mesa contam-se as peripécias do clube bíblico da tarde, partilha-se um creme de legumes e continua-se a leitura dos últimos dias de Jesus na terra, antes de ir à cruz. São momentos deliciosos de partilha do alimento físico e espiritual. E o meu coração ora para que aquilo que é intemporal habite nos seus corações e mentes.

o ajudante

Ultimamente tenho tido um ajudante na hora de dobrar roupa. É o filho mais novo, de 5 anos, que coloca o seu ar mais concentrado na tarefa e depois estica os braços com um sorriso. "Pronto, já está, mamã!"


Normalmente, sem ele ver, lá vou eu dobrá-la outra vez antes de a arrumar. Mas, de vez em quando, guardo-a exactamente como ele arranjou. E sempre que abro o roupeiro ganho um sorriso.

café conSerto

Voltar ao bairro e igreja onde nasci e cresci terá sempre um cheiro a casa.
São os cenários, as caras, as árvores, os cheiros e os cantos familiares que preenchem de forma reconfortante a alma. São as raízes a virem ao de cima.
Desta vez, a viagem deu-se também através da música. Sendo da Zona J, cresci a ouvir música rap em cada canto, esquina, varanda, praceta e rua do bairro. Aprendi a entender, respeitar e amá-la. Também me ajudou a crescer, na medida em que relata muito a sociedade e o que nos rodeia. É um espelho duro e cru da realidade, da nossa ou da alheia, sem floreados. É o que é e essa honestidade cativa, comove e inspira-me.
Estivemos no café conSerto na igreja de Chelas. Recebi e dei abraços a amigos e irmãos em Cristo. Foi ainda melhor ver as pontes criadas com a malta do bairro que estava a assistir ao concerto.
Um final de tarde com sabor a esperança!
 
marcos best band, aqui e aqui.

de verde e preto

Fui chamada pelo director do clube onde os meninos jogam. Tinham um convite do Sporting para o Jónatas ir treinar com eles e participar em alguns torneios. Sporting?!? Bem, o facto é que até é o clube do gaiato. A primeira reacção dele quando soube foi querer contar ao tio Joca e aos primos a boa nova.
Após ter ído treinar ao Benfica há umas semanas atrás, depois de o terem caçado após um torneio, chegou a vez dos verdes....e  lá fomos nós!




férias!

Aquela ideia de que as coisas acalmam ou abrandam nas férias, não resulta cá em casa. A não ser à noite, em que se mantem a pestana aberta até mais tarde, pachorrentamente, a ouvir histórias e mais histórias, embrulhados no edredon ou de manhã, quando os miúdos acordam e se aninham todos na minha cama. Fora isso, entre os jogos de futebol, os colegas de escola que vêm almoçar, o clube bíblico na igreja e os jantares com amigos, é um rodopio. Um agradável rodopio!
 

there!

if i find in myself desires which nothing in this world can satisfy, the only logical explanation is that i was made for another world.

[C. S. Lewis]

e a banda sonora, aqui.

quinta-feira, 14 de março de 2013

aromas



os cheiros que emanam da janela da nossa cozinha. menta-ananás e manjericão.
gosto especialmente do manjericão para fazer pesto, para comer com massas ou para usar no molho base das pizzas caseiras. já a menta-ananás, uso em saladas, cocktails, salada de fruta e sobremesas.
ah... os aromas!...

segunda-feira, 11 de março de 2013

welcome!


A Maria Carolina nasceu! Fico sempre com ar de tola perante as maravilhas perfeitas de Deus.
Parabéns, mamã Kelly e papá Filipe! Que a aventura comece!

parabéns, papá!

O nosso mano "mini" foi pai pela primeira vez na sexta feira. Fomos dar-lhe um abraço especial e celebrar. Esperámos e desesperámos pela comida... mais de 2 horas à espera de lugar... mas valeu a pena!




"Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro." Jeremias 29:11
 
ah... primavera!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Marcos 4:35-41

 
As tempestades da vida não anulam a bondade de Deus. Vemos a majestade dos montes quando nos encontramos nos vales.
 
Como são as tempestades da vida?
 
*inesperadas
os discípulos tinham deixado tudo para servir a Cristo. tinham passado o dia com Ele, a servir, no entanto, não foram poupados à tempestade.
*perigosas/ameaçadoras
por vezes abalam as estruturas da nossa vida, o nosso conforto ou refúgio.
*não podem ser administradas
os discípulos esforçavam-se para contornar o temporal e a fúria dos ventos, mas nada puderam fazer. o problema era maior do que a sua capacidade. há problemas que trazem ondas gigantes, grandes demais para serem enfrentados na nossa própria força. precisamos saber que apesar de não termos controlo, Deus o tem! precisamos depender dEle. os discípulos conheciam bem aquele mar, no entanto, estavam em apuros. o que parecia ser admninistrável tornou-se incontrolável. as maiores tempestades vêm muitas vezes dos lugares onde nos sentiamos mais seguros.
[ex: rei Josafá decretou jejum, reconhecendo que por ele não obteria a vitória sobre o inimigo.]
 
Como conciliar a tempestade e a obediência a Cristo?
os discúpilos estavam a fazer a vontade de Deus, mas mesmo assim encontraram-se no meio da tempestade. há momentos em que sofremos não por estarmos em rebeldia, mas sim por andarmos no caminho estreito, na luz. ser cristão não é viver isento dos temporais, numa estufa. a tempestade ajudou os discípulos a entenderem que podiam confiar em Cristo.
 
Como conciliar a tempestade com o sono de Jesus?
Deus não dorme nem dormita, Ele mantém-se atento e agirá no Seu tempo. com Ele não há tarde demais!
 
As grandes perguntas feitas nas tempestades da vida
 
1. "Mestre, não Te importa que pereçamos?" [v. 38]
este grito evidencia o medo gerado pela tempestade. às vezes parece mais fácil gritar do que descansar em Deus. o mar revoltoso fez nascer o medo, porém, apesar do medo, eles apelaram para Jesus salvá-los. uma pequena fé brotou! quando os nosso recursos e forças se esgotam, precisamos clamar. Ele é o Deus dos impossíveis! mesmo descansando, Deus sabia o que se passava. Eles duvidaram do poder e cuidado de Deus para com eles. Deus trabalha para aqueles que nEle esperam.
 
2. "porque sois tão tímidos? ainda não tendes fé?" [v. 40]
Onde o medo prevalece, a verdadeira fé desaparece. os discípulos deveriam agir com plena confiança em Jesus.
 
3. "Passemos para a outra margem." [v. 35]
o destino não era o naufrágio. o céu e a terra podem passar, mas a Sua Palavra não passará e sempre será cumprida, jamais falhará. Deus não promete ausência de lutas, mas sim tornar novas todas as coisas.
 
Sl 23:4
não precisamos ter medo porque Ele está conosco, a Sua presença é certa e ampara, mesmo quando atravessamos a maior luta.
Is. 43:1-2
quando passarmos pelas águas as ondas não nos afogarão e as chamas não nos queimarão.
 
O Rei do céu e da terra, o Criador do vento e do mar está conosco! As tempestades podem testar a nossa capacidade e força até ao limite, mas Cristo é o nosso guia e protector. Mesmo que tenhas chegado a um estado de esgotamento completo, lembra-te: Jesus continua no controlo!
Ele conheceu-nos antes da fundação do mundo. Somos propriedade Sua, Ele cuida!
 
As tempestades faziam parte do treinamento dos discípulos. Jesus dormiu porque descansava no poder e cuidado do Pai e porque sabia que aquele acontecimento seria pedagógico para aqueles homens. As tempestades podem abalar-nos, mas nunca abalam o Mestre.
[Marta pensou que Jesus chegara tarde para ajudar seu irmão Lázaro, mas Ele disse-lhe: "se credes verás a glória de Deus."
 
Por vezes a tempestade mais perigosa é a do medo e incredualidade dos nossos corações.
 
4. "Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" [v. 41]
Jesus era perfeitamente homem. Ele dormia. o Verbo se fez carne, foi envolvido em panos numa humilde manjedoura. mas era também perfeitamente Deus. nunca pecou e tinha todo o poder. o mar e o vento acalmaram-se ao som da Sua voz, obedeceram.
 
A tempestade faz parte do curriculum de Deus para nós. Aprendemos mais com elas do que com as bonanças da vida.
A quem estás a temer? A Deus ou às circuntâncias?
Com Jesus no barco tudo vai muito bem.
 
[Pr. Samuel Trancoso]



segunda-feira, 4 de março de 2013

sexta-feira, 1 de março de 2013

bom fim-de-semana!

avizinha-se um fim-de-semana bonito. quem sabe não o guardo passo a passo com imagens?... estou com vontade!
que os seus dias sejam calorosos e doces, repletos de sorrisos sinceros e abraços aconchegantes.




no sossego da noite


Para além do culto doméstico em família, o Samuel tem procurado de livre vontade ler a Palavra  com a ajuda de um livro que o entusiasma. É com alegria que à noite entro no seu quarto e o encontro assim. O coração canta de gratidão ao Deus que salva. Nas Suas mãos entrego a vida dos meus filhos, reconhecendo que sou tão pequena. Peço sabedoria e alegria diária para os guiar e instruir. Oro para que vejam mais e mais da glória de Deus e se sintam maravilhados por ela.

um ar da sua graça

 a primavera espreita lá fora. as flores e cores inundam a alma mais cinzenta, que se deixa desbotar.