*fazer muitos bolos e cupcakes com a sis[pausa para ver o pôr-do-sol de uma certa varanda]
*despedida de solteira da amiga Raquel

*fazer muitos bolos e cupcakes com a sis




[fotos acima tiradas pela sis e editadas por mim] por todas estas razões, sabe sempre bem regressar.
Regressei à minha escola secundária. Ao mesmo local, mas a uma escola totalmente nova e, em parte, desconhecida. Tentei a custo reconhecer alguns dos recantos procurando esperançada um leve vislumbre da minha antiga e querida escola. As memórias de momentos e pessoas foram chovendo a cada passo. Frases, palavras e músicas soaram na minha mente, tão vivas como há 15 anos atrás. E fui assaltada pela tal palavra... saudade!



Foi um prazer rever os professores de Desporto, Rogério Mota e Margarida e testemunhar o brilho nos seus olhos e carinho com que falaram dos ex-alunos do D. Dinis, das turmas de Desporto e dos bons velhos tempos. Tempos em que era um verdadeiro gozo estar na escola, fazer algo por ela, lutar, participar nas actividades e desfrutar da companhia uns dos outros. Sim, a festa era contínua. Foi lá que eu tive a minha turma de sonho que me fazia chegar sempre a sorrir e aqueceu o meu coração durante todo o ano.Sinto-me grata por os tempos de escola terem sido anos especiais, que guardo com muito carinho e por cada um que comigo se cruzou e me marcou.
(Sis, thanks)
*a hortelã e menta crescem desalmadamente no nosso quintal. Esta semana comecei finalmente a secar e guardar algumas das folhas. Como fazê-lo, aqui.
*esta foi sem dúvida a semana dos morangos cá por casa. Acho que comemos morangos em todas as alturas do dia. Batido de morango ao pequeno-almoço, morangos com natas e morangos com açúcar ao almoço, morangos derretidos com panquecas para o lanche e morangos com chocolate quente no final do dia, à meia luz.
*a vizinha Carla deu-nos uma generosa quantidade de abóbora. Parte dela transformou-se num bolo de abóbora e côco.
aqui fica a receita:

*o meu filho Jónatas é sempre o meu fiel ajudante. E quando não está a misturar ingredientes, inventa uma bateria e dá-me música. Depois lá surge uma letra mirabolante. Doces momentos.Gosta de regar. É um facto. Fá-lo sempre com muita disposição e empenho, a qualquer hora do dia. De vez em quando fico a observá-lo sorrateiramente através da janela. Um dia parou ao ouvir o barulho de um avião (uma outra paixão). É sempre o primeiro cá de casa a avistá-los no céu. Tenho cá para mim que daria um bom controlador aéreo. Poisou calmamente a mangueira e pôs-se a olhar para o céu, procurando o objecto que lhe importunara a concentração. Quando o avistou sorriu e voltou feliz ao seu trabalho. Pegou novamente na mangueira e continuou a regar.
Não sei se por influência do mano mais velho, que ama desenhar, o Marcos gosta muito de o fazer. Se não está a brincar com os carrinhos em cima da mesa da cozinha ou a imitar o mano Jojó, é provavél que esteja a rabiscar alguma coisa. De vez em quando sorri para o próprio desenho e segreda-lhe qualquer coisa. E eu vou imaginando o que irá fervilhando e sendo trabalhado na sua mente. No final vem ter comigo e começa a enumerar, apontando: carro, papá, Pâmi, Gogó, Pípi e por aí fora. E eu guardo com todo o cuidado e carinho como se da maior obra de arte se tratasse.
Quando abri o roupeiro esta manhã, deparei-me com um sorriso gigante. A verdade é que antes de eu própria sorrir, precisei de alguns segundos para me refazer do susto.