O Marcos tem imensas cólicas, o que faz com que passe muito tempo com ele ao colo. Quando os braços e os pulsos começam a doer, tento concentrar-me no tesouro que carrego e no privilégio que Deus me deu. Tenho-me lembrado muito das mães africanas que passam dias inteiros com os seus bebés e filhos mais pequenos ao colo( muita vezes às costas), enquanto trabalham arduamente. Bem... tenho tentado não me queixar tanto e ser agradecida por ele estar bem e juntinho a mim. A verdade é que também é gostoso senti-lo aconchegado em mim, como que a um porto seguro e dá-me tempo para pensar bastante e organizar ideias mentalmente. Muitas coisas já surgiram destes momentos e alguma leitura...
1 comentário:
Já que se lembrou das mães africanas, nunca pensou em usar um "sling" como elas o fazem? Ainda mais agora no inverno, ter o bebê juntinho ao corpo e ter os dois braços livres... seria muito bom. Os meus já estão crescidinhos e pesados, mas na idade do Marcos eles andavam amarradinhos à mim, e assim eu até conseguia fazer algumas tarefas domésticas. É uma necessidade deles e um instinto nosso. Funciona entre as tribos africanas, indígenas e outros povos de culturas milenares. Nossa sociedade moderna é que covencionou que lugar de bebê é no carrinho ou cadeirinha. Meu instinto sempre me disse que não. Algumas pessoas me diziam para não ficar com as crianças no colo por muito tempo para que elas não ficassem "mal acostumadas", mas, na minha experiência, assim que eles começam a se locomover de alguma forma sozinhos, já começam a querer menos colo. Hoje em dia tento ficar com a Sofia (2,5 anos) no colinho por alguns instantes e logo ela me escapa correndo. Já sinto saudades... e o João (10 meses) vai para o mesmo caminho. Ainda bem que aproveitei bastante.
Renata
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