o lado tranquilo das manhãs no parque das nações

Deixar a avenida principal cheia de prédios altos, escritórios, comércio e trânsito e ir em direção do rio. De manhã, enquanto o mundo ainda não desceu até lá e a tranquilidade ainda é possível. O barulho vai ficando longe devagar, como a banda sonora de um filme em final de cena e sou como que levada para uma realidade alternativa, logo ali, apenas a uns metros da confusão urbana. Ainda esta semana lembrava com um amigo como era toda esta zona e arredores antes da Expo 98. Foi há séculos atrás, não foi? Deixo-me levar pelo rio e vou, sem dali sair.

dos abraços sempre pontuais.

novas forças

Olhar as árvores e as aves. Recordar que, se esperar no Senhor, voarei.

estes contrastes, no mesmo olhar.

vestígios de um fim de tarde

caracóis de canela

 

Deverá ser dos mais apreciados cá por casa. Todos gostam e gostam muito! Faço várias receitas, com e sem cobertura. São confortantes nos dias cinzentos, ao pequeno almoço, ao lanche ou à ceia. Sempre apetecíveis. Daqueles que apetece comer embrulhados em mantas, com meias quente e fofas calçadas. E o aroma que fica na casa diz: "É inverno e está frio, mas está-se tão bem cá dentro!"

 

ingredientes:

*25g de manteiga aos pedaços

*225gde farinha

*1/2 c chá de sal

*7g de fermento em pó

*1 ovo batido

*125ml de leite tépido

 

recheio:

*55g d manteiga amolecida

*2 c chá de canela

*50g de açúcar amarelo

 

Coloque a farinha e o sal numa taça larga. Junte a manteiga aos pedaços e misture com as mãos até a misture parecer pão ralado. Junte os ovos e o leite e misture até formar uma massa. Acrescente mais um pouco de farinha. Molde a massa numa bola e coloque numa taça untada com manteiga, tape e deixe levedar num local aquecido durante cerca de 40 minutos ou até dobrar de volume. Esmurre a massa ligeiramente durante 1 minuto e despois estenda-a num retângulo.

Para o recheio bata juntamente a manteiga amolecida, a canela e o açúcar até ficar cremoso, leve e fofo. Espalhe o recheio por cima da massa retângulo e enrole-a como uma torta. Corte o rolo às fatias e disponha-os, deitados, num tabuleiro forrado com papel vegetal.

Leve ao forno durante 20 minutos, mais ou menos.

 

Sugestão: acompanhar com um copo de leite frio.

banana bread

ingredientes:
*270g de açúcar amarelo
*2 ovos
*200g de banana esmagada
*280g de farinha
*1 c chá de fermento
*1 c chá de bicarbonato de sódio
*1 c chá de canela
*1 c chá de gengibre
*140g de manteiga sem sal, derretida

Pré aqueça o forno a 160º.

Bata o açúcar e ovos até que ambos estejam bem ligados. Adicione as bananas esmagadas e misture.

Junte a farinha, o fermento, o bicarbonato, a canela e o gengibre e bata novamente até os ingredientes secos estarem bem incorporados na mistura de ovos. Acrescente a manteiga derretida e bata até todos os ingredientes estarem bem misturados.

Deite a mistura numa forma de bolo inglês, forrada com papel vegetal e leve ao forno.

 

Sugestão: por vezes corto um pouco no açúcar e junte chocolate preto ralado.

 

Desfrute quente com uma caneca de chá, num dia de chuva.

trees

Knowing trees, I understand the meaning of patience.

-Hal Borland-

 

 

 

isto não é acerca de mim!

 

Caminhar com a certeza que sou carregada e sustentada, fielmente. Saber que o amor do Criador não se esgota nem falha, mesmo quando em tanto eu fico aquém. Sentir o sol de mais uma manhã e aprender a ser grata, não olhando às circunstâncias. Dispor a minha vida para que através dela o propósito de Deus seja cumprido, para que através das coisas que me custam outros venham a ser abençoados. Não é acerca de mim, lia há alguns dias atrás. Não, não é. É acerca dEle!
Ver raios da Sua graça. Ah, esta aprendizagem constante! Este espírito inquieto que precisa tanto de ser domado e de se aquietar.

tarde à janela

Durante uma pausa para beber uma caneca de café, enquanto o filho mais novo lanchava e contava as novidades da escola.

pizza entraçada.

Há qualquer coisa de feliz na simplicidade de partilhar e desfrutar uma pizza.

o post tardio

 

A cameleira cá de casa anuncia sempre o final do ano. Começa a dar flor em dezembro, como que anunciando o mês especial que temos pela frente. Quando vejo a primeira flor, acende-se uma luzinha na minha mente que diz "passou mais um ano!" Gosto dela. Do facto de parecer florir fora de época, quando o faz na altura certa. Lembra-me que os caminhos de Deus são misteriosos e imprevisíveis e que o tempo dEle pode ser diferente do nosso, mas é sempre o ideal, perfeito! Preciso mais desta lembrança em 2016.

irresistível!

Abrir a porta da cozinha para apanhar a roupa do estendal, para fechar as portadas, para dar comida ao gato e de todas as vezes, demorar. O céu chamou-me. Abri o portão e fui admirá-lo. Ao final do dia é impressionante ver como muda em minutos. Sempre que abria a porta e dizia o que ía fazer, os filhos acrescentavam: "E ver o céu!"