há árvores despidas neste ano que termina. lembram-me da necessidade que temos de tirarmos as roupas que carregamos. de nos escondermos menos. do receio que temos de nos dar a outros. de sermos vistos como realmente somos. do quanto precisamos estar vazios para ser realmente cheios. de que ter nada é muitas vezes ter tudo. de que há uma beleza extraordinária na transparência e na vulnerabilidade. e, depois, o mais difícil ainda. saber acolher quem se deixa ver.
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