Este menino é paciente e isso também facilita a tarefa, é verdade. Porém, esperar é mais do que aguardar, sem nada fazer. É aguardar, em paz, recebendo o que Deus está a fazer e abraçando o que está por vir, seja o desfecho qual for. O filho de 9 anos enfrenta a incerteza de poder ou não jogar à bola novamente, uma das cosias que mais gosta de fazer e, deixem-me acrescentar, para a qual tem jeito. Há momentos em que vejo os olhos dele tristes, mas na maioria das vezes está alegre e confiante, tranquilo, mesmo quando vê os manos saírem equipados para os treinos ou quando grita da bancada pelo irmão mais velho, em campo. Esta espera é minha também e dou por mim a tentar mostra-lhe como funciona esta coisa de se esperar e de manter um coração agradecido em todo o tempo. Interessante enfrentarmos isto durante o advento, que é acerca disto mesmo, espera e gratidão. Por muito que me esforce e fale com ele e o faça sentir que a espera não é só dele, é nossa, daqueles que o amamos, sei que O melhor a ensinar-lhe acerca é o próprio Deus, que vai moldando o seu pequeno coração, dia a dia, fazendo-o perceber coisas que não se vêem com os olhos. Porque Deus trata cada um na medida certa. Esta é a nossa certeza e segurança. Deus é bom, aconteça o que acontecer.
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