O filho do meio usa diariamente a calçadeira para ajudar a enfiar o pé dentro dos ténis. Sendo o único a usá-la cá em casa, guardo-a num cesto na sua mesa de cabeceira. Ao calçar-se fora do quarto, arrumar a dita calçadeira no quarto novamente, exige dar uns quantos passos. Comecei a descobri-la em lugares estranhos. Atrás de uma almofada, debaixo de um livro. Primeiro, pensei que tinha apenas deixado ali, mas os esconderijos começaram a ser cada vez mais elaborados, à medida que o chamava a atenção para o facto de ter novamente deixado a dita desarrumada. Dentro do portátil, atrás da cafeteira, misturada entre a roupa por dobrar, na fruteira e por aí fora. Esta semana, fui dar com ela no móvel das recordações, qual objeto precioso.
Agora, sem estar à espera, no meio da lida diária, enquanto o Jojó está na escola, descubro-a em algum lugar que não lembraria a ninguém e sorrio.
Ah... as saudades que eu vou ter destes meninos um dia!
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