cirurgia pt 2

Este mês foi tirar o tubo que tinha colocado no ouvido em Novembro. Cresceu. Desta vez já não lhe  tentámos vestir o pijama do hospital. A diferença que poucos meses fazem numa criança. E isto no que vimos, no exterior. Sei que há tanto mais a acontecer constantemente lá dentro.

A pergunta foi a habitual: "Daqui a quanto tempo é que posso comer?"

Com este filho, por enquanto, tudo é sempre tranquilo. Como um passeio no parque num final de uma tarde de verão.

dos encontros bonitos.

No meio do bairro, ei-las! Restos de campo na cidade. A vizinhança da zona a juntou-se em redor delas. Teremos todos um pouco de Heidi dentro de nós?

é de manhã em casa dos avós!

Podem acompanhar as manhãs partilhadas de junho aqui.

porque isto de constriur uma equipa é bonito de viver!

 

Terminou a época 2014-2015. As equipas do Samuel e do Jónatas foram marcadas pelos treinadores e equipa técnica que tiveram. Empenhados, com garra, paixão pelo futebol e amigos. Foi especialmente bonito ver o quanto gostavam dos miúdos. Vão deixar saudades. Ainda bem que alguns deles passam para o lado de cá da bancada.

das coisas boas que Deus dá.

 

Há dias cheios de amigos.

Deverá ser das coisas que mais gosto. Viver um dia em casa, simples, onde os amigos vão chegando e ficando. Uma casa e braços abertos. Sempre.

ter 4 rapazes cá em casa é sempre a abrir!

a colheita foi pequena, mas muito doce.

o calor estava a pedir.

Os cortes foram radicais. Bem, talvez não tanto assim, mas suficientemente radicais para estes dois. Ainda levámos uns dias a habituar-nos ao novo look.

um dia com o filho mais velho.

 

Ir a uma consulta. Observar os jacarandás em Lisboa. Andar muito a pé. Aprender nomes de ruas. Ver gente peculiar. Andar de metro. Conversar. Rir até doer a barriga. Cheirar manjericos. Desenhar. Comer bolas de berlim na padaria portuguesa.

a 1ª caracolada do ano foi em família.

1ª feira do morango

final do ano.

Terminou assim.

Ver estes meninos e meninas a crescer a olhos vistos é sempre uma emoção. Lembrar a timidez anterior e a desenvoltura patente. Rever os que já mudaram de escola, mas têm lá os manos ou vão assistir à festa só porque sim. [isto parece-me um bom sinal] Olhar as crianças com desafios maiores e desejar poder carregá-las pelo caminho. O ministério está muito aquém do seu dever e cuidado para com as chamadas crianças especiais. A S é uma menina doce que começou no 1º ano com o Samuel. Está numa cadeira de rodas e a sua esperança de vida é muito limitada. Ano após ano vejo o cuidado dos colegas para com ela, a paciência, a atenção que lhe prestam, o carinho transbordante. As crianças da escola saltam, cantam e dançam ao som da música. A S tem a sua cadeira segura por duas mãos do tamanho das dela e espera-se que sinta a música no seu coração.

 

 "... ler um livro é poder um novo mundo criar."