O Marcos descobriu há uma semanas os livros do Super Cat. Não sei se pela sua paixão por gatos, se pelo humor da escrita, o certo é que a coleção cativou-o por completo. Foi vê-lo devorar os dois livros existentes em português num instantinho. Levou-os para a escola e passou intervalos a ler, no degrau em frente da sala, contou-me a prima. À mesa, antes de começar o jantar, à noite na cama, na sala de espera da pediatra e até mesmo durante a consulta e observação, em qualquer canto, era vê-lo de livro na mão, alheio a tudo o resto. Para mim, uma mãe que ama livros e não está propriamente habituada a ver os filhos grudados na leitura, foi uma alegria boa de viver. Ria-se sozinho e de vez em quando chamava os manos ou a mim para ler um excerto que o tinha feito rir. Deverá ser coisa de manos, pois de todas as vezes que eram chamados achavam piada ao que ouviam, não sei se pelo que lhes era lido, se pelo riso perdido do Marcos ao reler. Uma vez, colocou uma cadeira no meio da cozinha, enquanto eu preparava o jantar e leu alto para mim. Lidos os dois livros da coleção, aguardamos o terceiro.
Livros...coisa boa!
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