segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ousadia no meio da diferença

 
Para este menino de 6 anos, quase que o gel é o seu melhor amigo. Descobre de manhã que não há gel na casa? As lágrimas escorrem-lhe pela face. Foi o caso de hoje. Na verdade, desta vez ainda havia um resto peganhento no fundo da embalagem, mas achei que era dia de manter aquele cabelo ao natural, sem extras, nem que fosse por um só dia. Foi uma novela dramática.
Mas não vos quero falar do cabelo do Marcos e do seu gel grudante, mas de outra coisa mais interessante.
Há duas ou três semanas atrás vimos em família o filme Deus não está morto, dobrado em português, para os miúdos acompanharem. Também não vos vou dar a minha opinião acerca do mesmo, apenas contar a coisa boa que aconteceu depois dele.
O Samuel viu o filme duas vezes [em dias diferentes] e não foram poucos os momentos em que se emocionou.
O Jojó e o Marcos, já deitados nas camas, fizeram perguntas e mais perguntas. Daquelas pensadas que apetece mesmo responder. O Jónatas até chegou a pedir-me para traduzir esta música, que no filme não é dobrada. O Marcos falou da conversão de Saulo na estrada de Damasco, do céu, de batismos e mais umas tantas coisas, que eu, confesso, ouvi um tanto admirada, pensando para mim que o menino que parece sempre estar noutra, a brincar e na palhaçada, tem ouvido, interiorizado e entendido muito mais do que eu julgava. O coração chorou de alegria, diante do facto de mais uma vez constatar a bondade de Deus para connosco e de O ver a trabalhar na vida de pequeninos.
 
Entretanto, relata-me o seguinte, passado na escola com um colega da turma.
Diogo: Deus não existe!
Marcos, com um sorriso: Pira-te, Diogo! Tu não existes! Foi Deus que fez todas as coisas!

1 comentário:

sara f disse...

now i cried too :')