Ontem, depois de ter falado na classe da escola dominical em Mateus 13.44-46, fui relembrada de uma carta que li há 3 anos atrás, no livro "Meu coração nas mãos de Deus", que conta a vida da missionária Ann Judson na Birmânia. A carta foi escrita por Adoniram ao seu possível sogro, em Julho de 1810 e as lágrimas rolaram a primeira vez que a li.
" Agora, tenho de perguntar se o senhor pode consentir em separar-se da sua filha no início da primavera, para nunca mais vê-la neste mundo; se o senhor pode consentir que ela vá para uma terra pagã e sujeite-se às durezas e sofrimentos de uma vida missio...nária; se pode consentir que ela se exponha aos perigos do oceano, à influência fatal do clima do sul da Índia, a todo o tipo de necessidade e aflição, à degradação, insultos, perseguição e, talvez, até a uma morte violenta. O senhor pode consentir isso, por amor Àquele que deixou Seu lar celestial e morreu por ela e pelo senhor; por amor das almas perdidas e imortais; por amor de Sião e da glória de Deus? O senhor pode consentir tudo isso, nas esperança de logo se reencontrar com a sua filha no mundo da glória, trajando uma coroa de justiça, abrilhantada pelas aclamações de louvor dos pagãos salvos, livres de dor e desespero eterno, através do trabalho de Ann?"
Vidas que vivem para o reino. Porque tudo o mais é insignificante quando a ele comparado.
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