sexta-feira, 7 de março de 2014

Bíblia do ano 1800

 
Entrar na biblioteca do meu pai é literalmente viajar no tempo. É ter necessariamente que parar para absorver tanta história, tanta preciosidade! Com ele cresci rodeada de livros e aprendi desde cedo a amá-los. Mas, mais importante, cresci rodeada das Escrituras e aprendi a conhecer e a amar o Deus delas. A Bíblia que ontem tive nas mãos pertencia a uma família inglesa e foi dada ao meu pai. Perdi-me na linguagem arcaica, na caligrafia precisa dos que a assinaram, nas descrições, nas datas, nas ilustrações, nas anotações para o leitor, nas marcas que o tempo foi deixando nas páginas, no cheiro. Pensei nas vidas que terá transformado, por ser Palavra do Deus vivo. Deliciei-me!
 











 
Escutai a minha lei, ó povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei a minha boca em parábolas, proporei enigmas da antiguidade, o que ouvimos e sabemos, e os nossos pais nos contaram. Não o encobriremos aos seus filhos; mostraremos à geração futura os louvores do senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que fez. Então poriam em Deus a sua esperança, e não se esqueceriam das obras de Deus, mas guardariam os Seus mandamentos. [Salmo 78:1-4, 7]