Entre Londres e The Hague, um casal de holandeses que estava no comboio ouviu que ela ía para a China como missionária. Compraram-lhe um chocolate quente e biscoitos, uma doce bênção para uma mulher sem dinheiro. Prometeram orar por ela todas as noites, às 21horas, enquanto vivessem, e que mais tarde a encontrariam no céu. Isto foi uma riqueza maior e mais doce do que o próprio chocolate. era como o último toque de dedos estendidos do seu lar, acenando com um adeus e dizendo: "eu amo-te". Quando o comboio chegou a The Hague, o casal deixou-a, abençoando-a e deixando-lhe uma nota de uma libra. Esta nota de uma libra, mais tarde salvaria a sua vida.
Não sabemos com precisão o que ela sentiu, mas uma coisa sabemos: ela olhou em redor e percebeu que Deus a estava a preparar para aquele dia antes ainda do seu nascimento. Muitos anos depois, Gladys contou a Elizabeth Elliot duas tristezas que teve na infância. Uma foi que todas as outras meninas tinham cabelo dourado, ao passo que ela tinha cabelo preto. A outra tristeza foi que todos os outros continuavam a crescer, enquanto ela parou num metro e 45 centímetros. Agora, em Tientsin, ela estava no meio do povo para o qual Deus a tinha preparado. Todos tinham cabelo preto e nenhum deles tinha crescido muito.
em "Mulheres fiéis e Seu Deus maravilhoso", acerca de Gladys Aylward.
3 comentários:
uau!
uau!
lembro-me de alguém ter contado essa história na EBD há alguns anos. E também o facto de ela lamentar não ter olhos azuis como os seus irmãos.. muito fixe!
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