Como disse a minha amiga Vanessa no sábado: "Quando chego ali... pronto... já estou em casa!" Como a entendo! Incrível o peso e a influência que o lugar onde crescemos tem sobre nós. Bem, pelo menos sobre mim. Ali fiz os primeiros amigos. Ali, fui muito, mas muito feliz. Tenho saudades daquele estilo de vida em comunidade. De ir à mercearia conhecida, à padaria ou à carrinha do pão alentejano que passava aos sábados de manhã. De estar constantemente entre vizinhos e amigos. A verdade é que, enquanto lá morei, nunca me senti sozinha em casa. As fotos abaixo são da minha praceta. O lugar onde vivi aventuras mil, conversei, ri, chorei, corri, brinquei às escondidas, joguei à bola, fiz trabalhos de casa, ouvi música, li, tomei banhos de mangueira no Verão, ensaiei peças de teatro, formei clubes, sonhei, observei tempestades e admirei a lua sobre o rio Tejo. Tudo isto com os vizinhos e amigos. Agora olho e as árvores que plantámos estão enormes. Quando para lá fomos morar, os vizinhos juntaram-se, fizémos os canteiros e plantámos. Recordo bem o dia, apesar de ser pequena na altura. Foi um bonito gesto que simbolizou a vida que, de certa forma, dali em diante teriamos em conjunto. [Nessa, estou contigo. Voltaria. Sem dúvida.]
[foto acima tirada da janela da mãe da Vanessa]
1 comentário:
Continua a ser a minha casa, até porque vou lá todos os fins-de-semana... e continuo a afirmar, que o meu sonho é voltar morar ali... um dia, quem sabe...
Nessa
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