domingo, 6 de novembro de 2016

shiuuu...

Perto do rio, no Parque das Nações, a cidade parece ficar longe, silenciosa. Lembro-me bem do tempo em que este espaço era cheio de hortas e de nada, antes da Expo 98 e que no Tejo a ponte Vasco da Gama ainda não se avistava. Cheguei a ver, da janela da minha cozinha, os primeiros pilares dela a erguerem-se.
Agora, deste local, é possível admirar o rio à sombra de pinheiros mansos. Tem sido um refúgio nos últimos anos, em diferentes alturas, quando o burburinho da cidade se torna demasiado alto. À medida que me dirijo para perto do rio a cidade vai perdendo volume, como o final de uma cena de um filme qualquer. Começo então a escutar e ao ritmo do vôo das gaivotas, a descansar.




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