sexta-feira, 29 de maio de 2015

o melhor lugar.


"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."
Salmo 122.1
 
Os domingos podiam ser passados em muitos lugares. Mas nenhum lugar seria o certo, se aqui não estivesse. Adorar no Seu templo! Um dia inteiro passado na comunhão dos santos. Procurar abrigo junto daqueles que amam a Cristo. Elevar juntos as vozes em louvor Àquele que é totalmente digno. Liberdade para o fazer. Corações unidos em oração, carregando fardos, chorando no meio das lutas e alegrando-se com as vitórias e bênçãos uns dos outros. Almas sedentas procuram ser saciadas. Outras, curiosas, procuram respostas. A Palavra é aberta. Servir o Rei. Refúgio é achado.
Ter os filhos exaustos, a dormir no banco no final do dia, ou a correr lá fora, brincando às escondidas, só aumenta a gratidão. Antes, ouviram a Palavra do Deus vivo e um povo a clamar e a adorar o Deus verdadeiro. Não poderiam estar em melhor lugar. Comida é partilhada. Novos acordes são ensinados na viola. Bebés crescem a olhos vistos, destilando ternura. Abraços são trocados e a música soa. Um futuro que pertence a Deus diante dos nossos olhos limitados, mas esperançosos. Jesus vive! O coração da igreja palpita.

porque o amor gera mais do mesmo.


 
O Marcos teve este ano duas professoras estagiárias na sala dele a trabalhar. Falou sempre delas com muito carinho e contava entusiasmado o que tinham feito em cada aula. A uma delas escreveu um bilhete a dizer que era a melhor professora do mundo. A partir daí, a Márcia começou a trata-lo por "melhor aluno do mundo". Esta semana foi o último dia em que estiveram com a turma. Mimos foram dados a quem abraça o que faz com carinho.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

novo dia

 
Que a perspectiva de um novo dia à nossa frente possa carregar esperança a cada um. Não uma esperança qualquer, mas uma esperança real, firmada no Dador dela, que é Rocha que não muda. Ah... ter um Deus imutável! Alguém que permanece sempre fiel, sempre justo, sempre amoroso, sempre santo, sempre misericordioso e bondoso, sempre soberano e sábio, sempre perto e atento. Que poderíamos querer nós mais ao iniciarmos um novo dia? Já temos tudo! E quando o mundo desmorona à nossa volta, é pela graça que vamos!

começar o dia, seguros.

 
 
Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre.
Salmo 125.1-2

momento matinal preferido

Aos fins de semana, ter os meus rapazes todos na mesma cama. Um passa lá a noite. De manhã, chega mais um e logo a seguir os outros dois. E ali ficamos todos, a acordar devagar. A contar os sonhos que sonhámos durante a noite, a falar sobre o dia que temos pela frente, a fazer cócegas uns aos outros, a conversar ou simplesmente em silêncio, a desfrutar do facto de apenas estarmos juntos. Porque estes momentos são carregados tanto de barafunda, quando começam as brigas amigáveis e as lutas de almofada, como de uma ternura serena, quase desconcertante. Estão no meu Top.
 
 

sombras boas

Temos feito piqueniques com amigos. Das coisas boas de o fazer, está o podermos deitar sobre a relva e olhar árvores bonitas.
 


as esperas com este menino são sempre saborosas.


ter amigos em casa é muito bom!


 

 
 
Abraçar amigos em casa continua a ser das coisas que mais prazer nos dá. Não vemos sentido de outra forma. A casa que Deus nos dá é para servir outros, sempre. A alegria é multiplicada!

[3ª e 4ª foto pela Ana Rute]

quinta-feira, 21 de maio de 2015

mudanças.

Passo por estas árvores todos os dias. O cenário é diferente, conforme a estação do ano. Vejo-as perder as folhas ou encherem-se delas, sempre devagar. Também nas mudanças que chegam vagarosamente à nossa vida vejo a mão de Deus e apercebo-me da Sua paciência connosco. Há mudanças boas, repletas de riso. Há outras dolorosas, cobertas de lágrimas e dor. Em todas elas, Deus permanece bom.

 





Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
Tiago 1.17

terça-feira, 19 de maio de 2015

celebrar no meio da quietude.

 
 
Um aniversário de amigos num local assim ajuda a respirar. O cenário e a companhia. Deus é bom.




panquecas de banana


Uma receita rápida e saudável. Um alternativa às panquecas tradicionais e uma sugestão para um pequeno almoço saboroso e diferente.
 
* 1 banana
* 2 ovos batidos
* canela qb
 
Vá, toca a experimentar!

incentivo para o filho mais velho, enquanto faz um trabalho chato.


menta e salsa à janela.

refrescar


Quando o calor aperta e se está num campo de futebol, nada melhor do que alguém ligar a rega. Festa!



Depois, faz-se o caminho de regresso a casa ensopadinhos. Fresco, fresco!


sexta-feira, 15 de maio de 2015

leituras à mesa

 
 
O Tim tem um jeito especial para fazer vozes. Dá vida a fantoches e personagens de livros com uma naturalidade que me cativa, a mim... e aos miúdos.
Enquanto aguardavam o jantar atrasado, ouviram o papá ler as aventuras do Tom Sawyer. Foi o delírio!

[Livro aqui.]


a primavera nos passeios.

temos trigo na mini horta!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

na varanda


 
Esticadas, a olhar o céu. Mesmo quando as palavras faltam, podemos sempre olhar o céu e isso é bom.

todos janotas

 
Ir à gaveta do papá vasculhar nas gravatas. Deu nisto.
Sim, a mamã deu uma ajuda nas cores, após as escolhas estonteantes que fizeram.

domingos.

Um aperitivo, uma sombra do que nos espera no céu.
 

muito além de nós.

 



Uma mãozinha quente pega na minha mão e dá-me um beijo. O filho do meio tem destas coisas. Passa a vida a dar-me beijos na mão. Pergunto-me se continuarei a ter beijos na mão dados por ele, no futuro. Quando forem homens feitos e não estiverem mais cá em casa [pausa para respirar] e tiverem as suas esposas. Há um tempo para todas as coisas, eu sei. Mas a possibilidade de continuar a receber beijos na mão no futuro é uma ideia que me aquece o coração e não me parece contradizer essa condição de "ser homem", pelo contrário. Portanto, continuarei a sonhar com os meus beijos na mão dados pelo Jojó.
 
 
Olho o filho mais velho em campo. Olho outra vez, com os olhos mais abertos. Mesmo? Aquele rapaz alto, com músculo nas pernas é o meu bebé que nasceu com pouco mais de 2kg? Que dormia como se ainda não tivesse nascido?
Esta coisa complexa de ser mãe de três rapazes. De criar meninos e ensiná-los a serem homens. Serem homens de Deus, é o que mais desejo para eles. Porque tudo o resto é demasiado curto. Sei que só em Deus há plenitude de vida e fartura de eternidade. O meu desejo é ver os meus filhos firmarem-se no caminho estreito com entusiasmo, ousadia e humildade. Semeio, orando para que Deus faça brotar cada semente plantada em amor e, mesmo aquelas que planto toscamente, peço a Deus que as segure e não deixe que o vento as leve ou a amargura as estrangule. Misericórdia, preciso. Graça para esta coisa de ser mãe e educar meninos neste mundo, com a minha imperfeição.
 
 
Preciso que Deus aumente a minha fé e me ensine a repousar nEle. Sei que nada, em última instância, depende dos meus grandes feitos ou bonitas palavras, mas somente dEle. Trazemos preocupação ao nosso coração de maneira quase tola, tantas e tantas vezes, porque no fundo, nada está nas nossas mãos. A boa coisa é saber em que mãos estão. Isso dá esperança real. Prosseguimos. Oramos para que as raízes na vida deles sejam fortes. Damos alimento consistente. Oramos. Entregamos. Prosseguimos.
Tudo o que nos chega é pura graça, uma vez de nada sermos merecedores. Cada derrota grita-nos que não é em nós mesmos que conseguimos. A humildade é uma disciplina para a vida e anda de mãos dadas com a graça. Abrange tanto! Caminho longo, o que temos de percorrer, num sopro apenas.
 
 
 
O mais pequeno vem dar-me um abraço. É algo muito dele, procurar-me do nada para me abraçar, só porque sim. Mantenho-o junto a mim durante alguns segundos e depois largo-o. Abro os braços devagar e deixo-o ir. Acho que Deus inventou os abraços como uma preparação da hora em que temos de deixá-los ir de vez. Aquele momento em que deixamos de fazer pressão para os manter junto a nós e vamos descolando devagarinho até eles irem embora a correr, felizes. Largamos, confiantes que sentiram o nosso amor por eles. Mas é mais do que isso. Esperamos que através de nós tenham sentido um amor maior. No domingo, ouvia que o melhor que podemos dar aos nossos filhos é Deus. Assim, simples. Mas nós temos uma aptidão grande para complicar. Também posso concordar que nem sempre é tarefa simples, devido ao nosso pecado. Por outro lado, não serão também as nossas imperfeições um trampolim para os nosso filhos verem mais da graça do próprio Deus? Manter o foco, é preciso. Tudo se resume a isto. Graça. Graça de Deus para connosco. A graça que precisamos demonstrar aos nossos filhos. E a graça que eles precisam demonstrar a nós.
Abrimos os braços, mas mantemos os olhos fechados, em oração. Prosseguimos.