segunda-feira, 30 de setembro de 2013

desabafo

Porque nisto de ser mãe a perfeição é inimiga. Faz-nos achar ainda mais incapazes e desencorajadas. Uma gota num oceano gigante de batalhas, responsabilidades, receios, equilíbrio e emoções.
Nas lutas de outras mães aprendemos também a aceitar as nossas fraquezas e imperfeições. Somos motivadas e inspiradas a confiar cada menos em nós mesmas e a depender mais do nosso Deus.
Orar tem de ser a minha prioridade a cada dia. Entregar a Ele o que me transcende. Implorar auxílio, sabedoria e amor. E a Sua graça e força serão manifestadas na minha fraqueza.

paz segura


Tempo. Às vezes tentamos apressá-lo. Nem sempre temos a quietude necessária para esperar com beleza. As respostas por vezes demoram. Outras vezes não surgem, lembrando que não temos de compreender muito daquilo que passamos, apenas depender, agradecer e crescer com cada circunstância permitida. Só a Deus pertence o total conhecimento. A nós, apenas uma minúscula parte dele. Quando algumas respostas chegam, o coração enche-se de gratidão e alegria pela Sua misericórdia para connosco e constatamos quão tolos fomos ao tentar acelerar o Deus do tempo. Confirmamos  que as respostas chegaram na hora exacta e que, o que ainda não foi revelado, não precisa na realidade de o ser. Basta-nos confiar nAquele que nunca se atrasa.
"Tudo fez formoso em seu tempo..." Eclesiastes 3: 11

podia ser uma floresta encantada, mas não é.

 











[jardim botânico de Lisboa, Set. 2011]

jardim botânico de Lisboa

 




Visitá-lo significa caminhar de olhos bem abertos e com todos os sentidos apurados. Tanta beleza junta! Criatividade. Vida!













 
[set. 2011]

sábado, 28 de setembro de 2013

Porto


É linda durante o dia. Encantadora de noite.
Neste fim-de-semana estamos aqui, numa mistura de trabalho e lazer.

a amiga que Deus criou

Sempre fui apaixonada por árvores. Em pequena, contam os meus pais, passava horas à janela a olhar para elas, especialmente nos dias de vento, em que as folhas pareciam dançar para mim.
Sentar-me à sombra delas, admirar os ramos que se espreguiçam em diferentes formas, os fortes troncos, as raízes com suas lições preciosas, as folhas com os seus diversos formatos e cores, tão complexas em si mesmas.
Uma árvore é sempre sinónimo de história. Testemunha silenciosa de brincadeiras, sonhos, conversas, conquitas, batalhas e vitórias.  É um marco presente que nos acompanha.
Lembro os salgueiros que via da janela do meu quarto, na minha escola primária, os altos pinheiros bravos do ABS, a figueira da minha avó, as árvores da minha escola secundária, as árvores do meu bairro e praceta onde cresci.  Ah, como cresceram!... Guardo todas com carinho e tornar a vê-las é como chegar a casa, a alguma parte de mim que abraça memórias bonitas. É constatar o passar dos anos.
Recordo duas árvores que plantei aos 8 anos, em Inglaterra, no jardim da missão [EMF] e de ir procurá-las mais tarde, aos 11 e 14 anos, quando lá voltei. Quase chorei de alegria ao olhá-las!
Depois há aquelas que me têm marcado nos últimos anos, como os choupos a caminho da escola dos filhos e as árvores do nosso quintal. Vê-las crescer e mudar consoante as estações do ano é um gozo tremendo.
Uma árvore é uma espécie de amiga que nos conforta sem palavras e escuta sem nada dizer. E ainda hoje, nos dias de vento, continuo a imaginar que algumas dançam para mim.





 [fotos acima tiradas pela sis]



[jardim botânico de Lisboa, Set. 2011]

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

um dia em lisboa


Lisboa pede para ser explorada. Os recantos, os miradouros, as árvores e jardins cheios de história, os quiosques, o comércio, as calçadas, a arte na rua. Tudo nela nos faz parar.
Há dois anos atrás visitámos A Vida Portuguesa, um local repleto de produtos que nos fazem recuar ao tempo da infância dos nossos avós, pais ou mesmo à nossa e a loja de rebuçados artesanais Papabubble. Afaste-se desta última se anda a evitar os doces.