sexta-feira, 30 de agosto de 2013

dia 4


Voltar à ilha de Faro é sempre recuar no tempo e sentir-me adolescente novamente, por momentos. Foi lá, com os amigos Shana e Lipe que passei duas semanas de férias. Nessa altura aprendi o que significava viver na praia e apaixonei-me. Por andar descalça na areia, pelo sal no cabelo e no corpo, pelo peixe fresco, berbigão e gaspacho, pela pronúncia cantada do Algarve, pelas violas e vozes que soavam no final do dia, pelas caminhadas, pelos batidos saborosos do pr. Daniel, pelos dias nublados, pelas luzes nocturnas do lado da ria, pela música das ondas, pelas tendas na areia, pelo volley na praia e as pranchas na água, por ver o pôr do sol todos os dias e ter o mar ali, a vinte passos.
A casa, que situa-se entre o mar e a ria Formosa, está diferente. As obras deram-lhe uma nova cara. A cabine telefónica que usava então, permanece no mesmo local, assim como o café onde jogávamos snooker. As sobremesas do pr. Daniel também continuam presentes. Salada de fruta com bola de Berlim, foi a iguaria. E não é que estava bom?
 

Os meninos andaram no caiaque do tio Miguel e deliraram. O Samuel aprendeu a andar sozinho e fez todas as manobras com muito agiliza. Ficou fã.

 
 


E, sei saber explicar muito bem a razão, continua a ser para mim, uma das praias mais bonitas. 

 

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