Chuva. Gosto da chuva. De ouvi-la, cheirá-la e até de senti-la. Em adolescente andava sempre sem chapéu, apanhava grandes molhas e nunca me constipava por causa disso. Lembro-me bem dos jogos de futebol e corridas debaixo de chuva. Agora já não é bem assim. Ainda gosto de andar à chuva, mas as grandes molhas têm um efeito diferente em mim. O Samuel e o Jónatas têm saído felizes para a escola, de chapéu de chuva na mão. É outra emoção! O Flippy, na falta do chapéu, refugia-se em casa. O Marcos ou fica a vê-la cair da janela da sala, quase imóvel ou pega no aparelho especial que aumenta o seu som, abre a porta e fica a ouvi-la deslumbrado. Ah... o som da chuva! Leve ou forte, uma melodia singular e dançante que desperta tanto em mim e nos meus pequenos.
E nada como um dia de sol após alguns dias de chuva, certo? Tudo brilha como se de uma novidade se tratasse. Fui dar um pequeno passeio a pé com o Marcos. Observámos as cores do Outono, apanhámos folhas, respirámos o ar desta estação de mudança. Também o meu pequeno está a mudar, devagar. Sugo cada mudança e simples descoberta. Embrulho.
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