Chegámos do nosso canto favorito há cinco dias e a vontade de regressar já se agitava dentro de cada um na viagem de volta.
Saudade de acordar e estar rodeada de caras amigas e familiares, que, tal como eu, amam aquele lugar e entendem a sua história e significado. Saudade das caras novas que se apaixonaram pelo lugar e trouxeram uma frescura tão especial. O lugar não nos pertence, apesar de sentirmos que é nosso.
O ABS é um ritmo que se sente. Uma música para a qual pauta alguma ainda foi escrita. Sente-se cá dentro. Entranha-se sem se chegar a estranhar. Foram semanas cheias de cumplicidade, sorrisos e muitas histórias. Semanas que ficam impressas no nosso coração e abraçam-nos docemente.
[Lipe, Shana: foi muito especial ter-vos lá novamente. almost like the old days. love u.]
Voltámos a pôr o pé [alguns mais do que isso] na água da barragem. A cabeça fervia de lembranças. Tão vivas como se as tivesse vivido ontem.
As ídas à barragem durante o acampamento eram no passado feitas a pé. De vez em quando lá vinha um carro para agarrar 4 ou 5 de nós ou, com alguma sorte, uma carrinha que levava uns quantos ao molho. Enlatados, mas contentes; podia ser muito bem o nosso lema. Pelo caminho cantávamos, conversávamos, sonhávamos, faziamos corridas, pregávamos partidas inofensivas, perdiamos chinelos, apanhávamos amoras e bebiamos água da fonte. Depois, já lá, havia as pirâmides dentro de água, a bola de vollei, o nadar até à ilha, o ir a pé a outra fonte, o espreguiçar nas toalhas estendidas na rampa, as violas a soar e as filas para o pão com manteiga, que, em época de alguma fartura, era acompanhado com pêssegos ou maçãs.
4 comentários:
não nos pertence, é verdade. nós é que lhe pertencemos. :-)
let's go back?
Aguardo o vídeo com mais momentos, será que vai ter?
Quero mais fotos hehehe Bjoka Joa
Renata, deixa ver se consigo. Mas preciso de juntar mais fotos, não tirei muitas. De q forma vou colocar algumas das que tirei no Fb. Beijinho.
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