terça-feira, 2 de março de 2010

sem luz...

No dia em que a nossa árvore desmaiou (como disse o Jojó), ou seja, no dia em que os ventos fortes atingiram o continente, a luz faltou cá em casa durante três horas. As velas foram acesas e à luz delas jantámos, os miúdos contaram histórias disparatadas com os fantoches (daquelas que só podiam vir mesmo da mente imaginativa deles) e cantámos acompanhados pelo som da viola. As nossas vozes unidas, quase no escuro, tiveram um som bonito. O Jojó brindou-nos com as suas "canções especiais", cujas letras são uma mistura do que vive e da sua imaginação. O Marcos chamou o Flippy: "Pipi, anda, cantá!"
Durante a apresentação da história, de repente, a cabeça do Jojó apareceu, qual fantoche com vontade própria e disse: "Mamã, tenho mesmo que ir fazer xixi!" E foi assim que o cavaleiro correu para outras margens e o avôzinho viu-se em cena sozinho.Foi um serão com uma luz diferente. Dei comigo a pensar nos serões dos Ingalls na série "Uma casa na pradaria".
Porque ainda não há nada tão doce quanto a simplicidade.