No início de cada semana, irei colocar aqui a foto que mais me chamou a atenção durante a semana anterior ou aquela sobre a qual me apetece dizer algo ou mesmo aquela para a qual não tenho palavras.
Recordo-me bem do som das teclas da máquina de escrever que vinha do escritório do meu pai quando eu era pequena. Lembro-me de folhetos e livrinhos que fazia nela e do seu cuidado ao usar um corrector especial para emendar algum erro. Tenho comigo peças de Natal, poesias e programas de dias festivos feitos na tal máquina. Depois veio uma mais modernizada, cujo o teclado já lembrava um computador e, mais tarde, chegou mesmo o computador. Mas o tal som e a figura do meu pai sentado à secretária numa cadeira na qual eu gostava de sentar-me e girar, está bem presente.
2 comentários:
Como eu me lembro das peças e músicas que ele passava à máquina. Nada de escrever à mão, pois o teu pai sempre queria que tudo fosse feito na perfeição, nem que para isso tivesse de sacrificar as suas horas de sono e de descanso a preparar tudo. Quando íamos ensaiar ou cantar nalguma igreja, tudo estava conforme. Fazem parte da nossa memória de vida.
Paula Seabra
abraço apertadinho.
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