Gosto da noite. Dos momentos calmos em que todos dormem e a casa fica silenciosa. É a altura em que melhor consigo pensar e ouvir. Normalmente tenho sempre algo para fazer, planear, escrever, enfim... hoje não foi excepção.Já escrevi e apontei umas ideias,já vi um noivo ser atingido por um raio no dia do casamento (numa série televisiva) e agora sentei-me no sofá ao pé da lareira a beber o cappuccino que a minha sobrinha Soraia gentilmente me trouxe (muito bom, linda!). Estive a ler poesia (coisa que já não fazia há algum tempito) e a reler uns excertos do livro "Telefona se precisares de mim". São histórias curtas e simples sobre pessoas banais, as quais gosto chamar de heróis do dia a dia. Aqui fica um bocadinho.
"A minha mulher tem o hábito de me contar os sonhos quando acorda. Levo-lhe o café e sumo e sento-me numa cadeira ao lado da cama enquanto ela acorda e retira o cabelo da cara.Tem o ar que têm as pessoas ao acordar, mas tem também nos olhos aquele olhar de quem regressa de algum lado."
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