domingo, 9 de março de 2008

Como lidar com a teimosia de seu filho

É o nome de um dos livros que ando a ler, por razões óbvias. Tenho encontrado várias ideias interessantes e algumas coisas que realmente precisava ouvir, a fim de não desanimar. Eis um excerto:
"Não se censure por causa da tensão que surge entre si e a sua criança voluntariosa. Muitos planeiam agir como pais eficientes e amorosos lendo histórias para os seus anjinhos dentro dos seus pijaminhas, no calor dos cobertores. A diferença entre a vida como ela é e como deveria ser pode tornar-se numa realidade assustadora e penosa."
"Para aqueles que nunca experimentaram a paternidade, a tarefa pode parecer ridiculamente simples...As crianças pequenas têm uma capacidade fantástica de atingir o sistema nervoso de um adulto. Elas geralmente saõ barulhentas e ruidosas e aprontam confusões incríveis. Brigam entre si, deixam o nariz escorrer, esperneiam, berram e têm mais energia em seus gordos dedinhos do que a mamã em todo o seu corpo."

Os meus filhos, não sendo das crianças mais difíceis, estão longe de serem das mais fácéis, especialmente todos juntos e últimamente há momentos realmente complicados, que não me deixam nada feliz como mãe, daí a compra do livro. Uma das coisas que volta e meia me dizem ou vejo num olhar de alguém é :"Ai, se fosse comigo ele não fazia isso!" Pois... tento compreender, pois eu própria, antes de ter filhos também disse muitas asneiras e frases cheias de valentia. As hipóteses são algumas: tais pessoas não têm filhos, são pais e possuem crianças excelentemente bem comportadas ou fácéis e não crianças voluntariosas, birrentas e teimosas ou simplesmente sofrem de uma grande falta de sensibilidade (pois não calculam o impacto que tal frase ou olhar tem em nós, pais). O autor, James Dobson, cativou-me definitivamente quando li o seguinte: "Sou especialmente compreensivo com a mãe que cria uma criança de quase dois anos e um bebé ao mesmo tempo. Não há atribuição mais difícil na face da terra." (é bom saber que há alguém humano que compreende...)

10 comentários:

zarah disse...

Coragem, sis! Isto passará e depois tens uma altura ainda mais catita... a adolescência!!!! Yuppy! Aí é que é o descalabro!
Não sou mãe, mas sim pseudo-mãe de 3 cá em casa e foi/é interessante vê-los passar pelas várias fases... acho que é uma boa preparação :)

Provavelmente, quando me disserem coisas dessas a mim vai magoar também, mas a verdade é que todos temos maneiras diferentes de lidar com as mesmas coisas porque todos somos diferentes. Isso não nos deveria chocar. Acho que em alguns casos, é indiferente se a pessoa é mãe/pai ou não. Conheço algumas mulheres que não têm ou não podem ter filhos mas que dariam boas mães. Ter coração de mãe não implica que se seja biologicamente mãe, da mesma forma que ter filhos não significa que se tem coração de mãe. Hum, a bit confusing.

You're a good mom!!! E os momentos menos bons são superados por aqueles bocadinhos que só tu sabes e só tu vives com eles - os abraços e beijinhos, as flores, as perguntas, as piadas...
I can't wait for my turn! De ficar com os cabelos em pé e stressar para saber se estou a fazer algo errado. De viver também esses momentos bons que ninguém pode tirar, e etc, etc, etc...

"Parents are the bones on which children sharpen their teeth."
[Peter Ustinov]

Rute Carla disse...

Acho k não percebeste o k disse, sis. E sim, ser mana é sem dúvida uma boa preparação, mas nada nada como o ser mãe e teres a responsabilidade sobre ti. (n tem comparação possível.) Claro k somos tds diferentes, não disse o contrário e ainda bem k é assim. fiz referência aqueles k pensam sempre k conseguiriam fazer melhor. Quando tiveres 3 filhos pequenos e cuidares deles a tempo inteiro, então falamos e, mm assim, não será igua, pois cada criança é diferente. hug

Rute Carla disse...

Quanto à história di coração de mãe de k falaste, concordo, mas eu não estava a falar em nada disso, mas sim k que não tem filhos por mais k pense k sabe e possa imaginar, não sabe nada. E tu, quando fores mamã vais entender o que estou a dizer.

zarah disse...

É claro que não é igual (longe disso), por isso é que disse "pseudo", mas também envolve responsabilidades. Pelo menos no meu caso é/foi assim. Fazer comida, mudar fraldas, brincar, ler, corrigir, ouvir, etc... :)

E se Deus me conceder os meus, conto com as mesmas dificuldades que qualquer mãe, of course, e aí então trocamos ideias :) Isso enriquece sempre. Tens que ter o tlm sempre à mão para quando me apetecer explodir e não souber o que fazer :)

love, sis

Anónimo disse...

Rute, vejo que estás um pouquinho cansada, para não dizer muito. Tens uma tarefa difícil, mas pelo que me apercebo és uma boa mãe. Não desanimes, os teus filhos são uns amores, embora com carácter, o que é muito bom. Ser mãe é uma aprendizagem continua. Eu tomei conta de 8 crianças ao mesmo tempo sózinha e durante quase 2 anos. Sei do que falas. Mas sei que tens tudo para continuares a ser uma boa mãe. Tens, paciência, disponibilidade, criatividade, preocupação, muito amor e acima de tudo busca Deus. Tem calma, os diamantes precisam ser lapidados para brilharem. Mas lembra-te de uma coisa nunca nada é totalmente como queremos. Tu fazes a tua parte, deixa o resto com Deus.

Beijinhos,

Rosa Silva

Rute Carla disse...

Ok, fizeste-me chorar Rosa. Por vezes é realmente esgotante ter a responsabilidade de "criar pessoas". Tenho pensado muito na forma como o Pai Celestial lidou e lida conosco, filhos desobedientes e teimosos e tenho implorado que o Senhor me dê um amor e paciência semelhantes. É frustrante quando há alguns que não entendem a luta física e psicológica que diariamente (dia e noite) enfrentamos e fazem comentários infelizes como se soubessem tudo e fossem grandes valentes. Eu própria disse algumas vezes coisas como."Um filho meu não faria tal coisa, eu não deixaria!" E quando vivemos as situações, nem sempre tudo é tão "certinho". De qualquer forma estou grata pelos meus pequenos cheios de carácter e não trocava o meu trabalho por nenhum outro. De coração Rosa, obrigada. Abração.

Anónimo disse...

Peço licença, quero participar pq sinto-me na dificuldade de criar educar meu primeiro e acho que ultima filha! Chora muito (desde bebê),não obedece (desde que começou a andar). De primeira viagem, aprendi que o que não conheces, as reações que tu não espera da criança, parecem uma afronta pessoal, mas quando se é previsível, vc pode preparar-se antecipadamente e reagir melhor à situação! Ex: sei que ela vai resistir à colocar roupa pra ir pra escola, então já tenho que ir disposta, brincando e colaborando, não deixando seus gritos me perturbarem, do contrário, terei que impôr pelo desespero de não saber fazer o melhor! Pq esses filhos já não vêem da maternidade com um manual junto com a certidão!!

Anónimo disse...

James Dobson

Em meio a situações diárias, são nos lugares mais inconvenientes em que a teimosia dos filhos se manifesta. Neste livro, o autor oferece uma abordagem acessível a todo pai ou mãe que tenha o desejo de controlar melhor seus filhos pequenos. Ele abrange diversos assuntos relacionados à desobediência e teimosia dos filhos bem como a aplicação prática de uma disciplina sábia e equilibrada.

Daniely disse...

Bom realmente não sei mais o que fazer,pois estou a beira de ter um colapso nervoso.
Tenho uma filha de 2 anos e meio,ela e muito teimosa e sinceramente não sei como lidar com certas situações que acontece no dia-a-dia.Pois decidi parar de trabalhar para ficar com ela em casa mais não estou aguentando mais.O que posso fazer?
Por favor me ajudem...

Rute Carla disse...

Daniely, desculpe a demora em responder. Na verdade, penso eu, não nenhuma solução "mágica" para lidar com os nossos filhotes e cada criança é única e o que resulta com uma criança ou numa família, pode não resultar na outra. Aconselho alguns livros que li e penso que estão mt bons e poderão ajudar: "Mãe pela primeira vez" da editora Mundo Cristão, "Você e seu filho" do Swindoll, editora United Press, "Pastoreando o coração da criança" do tedd Tripp, editora Fiel, "Como lidar com a teimosia do seu filho" do james Dobson, editora United Press e "Dicas para pais", editora Fiel.
Acho que há algo fundamental na educação dos filhos: disciplina firme mas sem perdermos a cabeça, isto é, sem explosões de raiva ou nervosismo da nossa parte ( sim, por vezes mt difícil), muita paciência, boa-disposição e amor. Penso que ficar com os filhos em casa, tendo a possibilidade de acompanhar de perto o seu crescimento e educação é algo precioso e fundamental, mas sim, pode ser muito difícil, dependendo da criança que temos em casa. mas creio que vale a pena se soubermos agir com calma, firmeza e alegria e estivermos dispostos a levar a tarefa até ao fim. É um desafio diário! Vou estar a orar po si. estou à disposição para qq coisa. um beijinho.