terça-feira, 15 de novembro de 2016

esta coisa chamada tempo




Foi mais um dia de consulta, raio x e análises. Estudámos no Starbucks e regressámos ao bairro onde nasci e cresci. À minha praceta, à minha escola primária. O ginásio, na altura, parecia-me gigante. Abrigava todos os alunos nos dias de chuva. Hoje, ensina judo e dança. Percorremos ruas que conheço de cor, olhámos por uns momentos a minha escola secundária. Identifiquei as diferenças. Os cantos, as árvores, o campo de futebol. Esta coisa de voltar a lugares do passado com os filhos é sempre interessante. Vemos esta breve linha do tempo tal como ela é, um vapor. Quase ilusória. Cresce também a gratidão, por tanto e a certeza que o nosso tempo está nas mãos do Criador.


Esta luz nos corredores da Estefânia. Uma presença que abraça em meio à espera e relembra que pode haver paz na incerteza.

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