sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Justificação pela fé

A salvação dada por Jesus Cristo é a inocência que uma pessoa culpada pode ter. A salvação de alguém não se limita à monotonia de um processo legal. Devemos enfatizar a liberdade que um criminoso sente quando goza da amnistia. Alguém que sente que foi amnistiado de um crime, passará o resto da vida agradecido, esperneando de amor por Cristo. O nosso coração fica mais aceso, pois Alguém nos declarou inocentes, sendo nós culpados.
 
Tiago diz que não faz sentido acreditar numa fé que não se vê em obras. Uma fé sem obras é morta. É impossível sermos salvos pela fé sem que as obras aconteçam. As nossas obras acontecem pelo selo da qualidade de Cristo.
Não somos salvos pelo que fazemos por Cristo, mas pelo que Cristo fez por nós. Porém, a salvação de Cristo pela fé gera consequências.
 
Os puritanos são um poço bem fundo de doutrina espiritual!
 
A santidade é sinal que Cristo habita em mim e faz-me ter desejos diferentes. A santidade é uma nova identidade, um prazer e uma nova alegria.
 
A justificação pela fé é a doutrina que dá aos evangélicos a sua exuberância. Como um evangélico sabe que a salvação não depende do que ele fez ou faça, mas do que Cristo já fez por ele, pode pegar no microfone, sem ter de provar nada a ninguém. A certeza da salvação é uma consequência da justificação pela fé, pois mesmo vivendo vidas impecáveis, jamais estaríamos aptos para nos apresentarmos diante de Deus. A nossa certeza não é arrogância.
 
A justificação pela fé relaciona-se com a imputação de Cristo. Há uma imputação dupla quando a justificação acontece. Os nosso pecados foram imputados em Cristo, por isso sabemos que o nosso problema foi tratado. A justiça completa que Ele levou à cruz e com a qual ressuscitou é imputada a nós. Somos salvos porque Cristo levou o nosso pecado sobre Ele e tem capacidade de nos imputar a Sua justiça.
 
A nossa certeza da salvação não é mania. É confiança de que aquilo que Cristo fez é suficiente.
 

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